A palavra pardo deriva do latim 'pardus', significando leopardo. Durante muitos anos, vem-se usando o termo pardo como grupo étnico do Brasil, mas o mesmo já foi substituído por mestiço no censo de 1890, retornando à expressão pardo no censo de 1940 e permanecendo até os dias atuais.
Historicamente, houve uma intensa miscigenação entre colonos portugueses e indígenas e, atualmente, a maior parte de seus descendentes se classifica no censo como sendo parda, porém, mesmo os que nem ao menos possuem ascendência africana são considerados negros pelo governo. Isso torna-se mais evidente na Região Norte do Brasil, onde sempre predominou o elemento mestiço caboclo e o indígena na população.
Hoje o Brasil adota a auto-classificação para classificar a sua população em diferentes cores: branco, preto, pardo, amarelo e indígena.
De uma maneira sucinta, a maior parte dos brasileiros que se classificam como pardos usam o mesmo critério daqueles que se classificavam como mestiços nos censos antigos: são pessoas de ascendência mestiça, frutos de quinhentos anos de miscigenação entre índios, brancos e negros.
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